WIFI EM ESCOLAS
LARES, HOSPITAIS E ESCOLAS
São
já
conhecidos
os
efeitos
adversos
na
saúde
humana
relativos
à
exposição
a
radiação
não
ionizante,
também
conhecida
como
radiação
eletromagnética.
O
mais
recente
informe
Bioiniciative
atualizado
2014-2020
https://bioinitiative.org/updated-research-summaries/;
bem
como
as
conclusões
do
grupo
de
trabalho
do
Parlamento
Europeu
sobre
a
mesma
temática,
reforçam
os
diversos
efeitos
nocivos
na
saúde
humana,
sendo
que
existem
grupos
vulneráveis
tais
como:
mulheres
grávidas,
lactantes
e
puérperas,
crianças
e
adolescentes,
pessoas
idosas
e
com
doenças
crónicas, imunodeprimidas e incapacitantes.
É
imperativo,
no
mínimo,
a
adopção
de
espaços
públicos
e
privados
livres
de
tecnologia
sem
fios
e
classificação
dos
locais
por
lugares
com
tecnologia
wifi
ou
sem
wifi,
especialmente
pra
os
grupos
vulneráveis,
tais
como
Creches,
Infantários,
Escolas
e/ou
Centros
Educativos.
As
crianças
e
adolescentes
são
grupos
vulneráveis
por
não
disporem
ainda
de
mecanismos
suficientes
de
proteção
contra
agentes
tóxicos,
como
a
radiação
não-ionizante,
tanto
imunitários
como
antioxidantes
e
barreiras
de
defesa
do
organismo
humano,
uma
vez
que
ainda
se
encontram
em
processo
de desenvolvimento físico e neuro-cognitivo.
É
de
recordar
que
a
educação
a
nível
nacional
é
de
carácter
obrigatório
e
gratuito
até
aos
18
anos.
É
um
direito
humano
e
vigente,
num
estado democrático:
•
A
educação
de
cada
ser
humano
tem
como
finalidade
a
aquisição
de
elementos
básicos,
de
uma
cultura
e
diferentes
dimensões
do
conhecimento humano: humanísticos, artísticos, científicos e tecnológicos.
•
A
educação
infantil,
ou
pré-escolar,
que
vai
desde
o
nascimento
até
se
cumprirem
os
6
anos,
tem
o
objetivo
de
contribuir
para
o
desenvolvimento físico, afetivo, social e intelectual da criança.
•
Independentemente
dos
espaços
dedicados
às
atividades
para
crianças
e
adolescentes,
devem
garantir
em
todas
as
idades,
o
direito
à
saúde
e proteção contra as radiações não ionizantes.
A Associação Médica Austríaca tem estritamente proibido o uso do telemóvel e dispositivos similares até aos 14 anos de idade.
LARES SEM WIFI
As
pessoas
idosas
podem,
pelo
estado
de
envelhecimento
fisiológico
(normal),
apresentar
doenças
crónicas,
de
alteração
do
sistema
imunitário
e
antioxidante,
bem
como
doenças
incapacitantes,
que
limitam
o
adequado
funcionamento
dos
mecanismos
de
defesa
e
de
proteção
contra
a
toxicidade
da
radiação
não
ionizante.
Em
Portugal,
22%
da
população
nacional
tem
mais
de
65
anos
e
uma
percentagem
elevada
reside
em
lares
e
centros
de
dia,
onde
estão
expostas
a
redes
sem
fio
12
a
24
horas
por
dia.
Tal
exposição,
sem
proteção,
viola
os
seus
direitos
de
saúde
e
não
garante as condições necessárias na proteção contra a toxicidade desta radiação e portanto existe uma urgência na moderação desta tecnologia.
ESPAÇOS DEDICADOS A MULHERES GRÁVIDAS SEM WIFI
Na
situação
da
mulher
grávida,
que
na
atualidade
recorre
aos
serviços
sanitários
para
a
atenção
médica,
deve
ter
o
direito
de
beneficiar
de
espaços
livres
de
toxicidade,
nomeadamente
da
radiação
não
ionizante
pelos
inúmeros
efeitos
teratogénicos
(sobre
o
feto),
genéticos,
e
no
desenvolvimento
fetal.
A
sociedade
actual,
luta
diariamente
contra
a
esterilidade
masculina
e
feminina,
vendo
comprometida
a
reprodução
da
espécie
humana
e
tornando-se
um
problema
de
saúde
pública
e
social
para
uma
sociedade
evoluída.
As
radiações
não
ionizantes
são
hoje
consideradas
uma
das
causas
da
esterilidade
masculina
e
feminina,
bem
como
da
incidência
de
partos
prematuros,
complicações
na
gravidez,
abortos de repetição e espontâneos[1].
[1]Bioniciative Report 214-2020; Literature on Genetic Effects of Non-Ionizing Electromagnetic Fields
ESPAÇOS SANITÁRIOS, CENTROS DE SAÚDE, INSTITUIÇÕES SANITÁRIAS E HOSPITAIS SEM WIFI
Os
espaços
dedicados
à
atenção
sanitária
e
que
atendem
pessoas
com
doenças
devem
garantir
protecção
perante
a
toxicidade
da
radiação
não
ionizante.
Não
somente
para
proteger
as
pessoas
utentes,
doentes,
que
podem
passar
muitas
delas
vários
dias
a
semanas
internadas
nestas
unidades
e
num
estado
de
saúde
de
maior
debilidade,
senão
também
pelos/as
suas
trabalhadoras.
Profissionais
de
saúde,
agentes
de
grande
responsabilidade
social,
dedicam-se
inúmeras
horas
aos
cuidados
de
saúde,
com
turnos
de
trabalho,
expostos
a
inúmeros
riscos
profissionais
que
limitam
ou
podem
limitar
a
sua
saúde
e
ver
assim
comprometida
a
sua
valiosa
atividade
diária.
Muitos
dos
riscos
profissionais
são
biológicos,
psicossociais,
ergonómicos
e
químicos
são
inerentes
às
suas
atividades
e
impossíveis
de
não
estarem
presentes,
pelo
que
é
ainda
mais
obrigatório
zelar
pela
não
exposição
a
radiação
não
ionizante[1].
Geralmente,
esta
radiação
está
activa
24
horas
diariamente.
Profissionais
de
saúde,
bem
como
os
serviços
de
saúde
ocupacional
das
instituições
sanitárias,
assim
como
as
respetivas
Direções,
devem
ter
a
quantidade
de
radiação
em
atenção
e
promover
na
totalidade
dos
espaços
sanitários,
o
uso
de
tecnologia
segura
e
saudável
com
recurso
a
rede
com
fios
na
utilização da internet.
Imagina
um
serviço
de
urgência,
uma
sala
de
cirurgia
ou
uma
sala
de
partos
onde
profissionais
de
saúde
estão
sobre
muita
pressão,
stress,
com
imensa
carga
horária,
em
actividades
exigentes
em
verdadeiras
situações
de
emergência
e
o
seus
organismos
ainda
tem
de
lidar
com
a
agressividade da radiação não ionizante e a sua toxicidade?|
[1]Hansson
K
et
all;
Non-Ionizing
Radiation
in
Swedish
Health
Care—Exposure
and
Safety
Aspects;
2019;
International
Journal
of
Environmental Research and Public Health
PROMOVA
E
EXIJA
DAS
AUTORIDADES
COMPETENTES,
ESPAÇOS
LIVRES
DE
WI-FI
PARA
CRIANÇAS,
MULHERES
GRÁVIDAS,
PESSOAS
IDOSAS E CUIDADOS DE SAÚDE
BOAS PRÁTICAS NA UTILIZAÇÃO DE
TECNOLOGIA
UTILIZAR O TELEMOVEL EM ALTA-VOZ OU COM AURICULARES
Esta
é
uma
das
formas
de
receber
menos
radiação.
Os
peritos
estão
divididos,
não
sabem
qual
é
versão
é
mais
segura.
Alguns
auscultadores
sem
fios
emitem
radiação
contínua
e
de
baixo
nível,
por
isso
tira
o
teu
do
ouvido
quando
não
estiveres
a
fazer
uma
chamada.
A
utilização
do
teu
telemóvel em modo de altifalante reduz a radiação transmitida para a zona cerebral.
AFASTA O TELEMÓVEL DO TEU CORPO E DO TEU OUVIDO QUANDO ESTIVERES A FALAR
Se
estiveres
a
utilizar
um
auricular,
não
coloques
o
telemóvel
no
bolso
nem
o
prendas
ao
cinto
–
coloca-o
numa
bolsa
ou
em
alguma
superfície
próxima.
A
quantidade
de
radiação
absorvida
pela
sua
cabeça
e
corpo
diminui
drasticamente,
mesmo
a
uma
pequena
distância.
Outros
meios
tecnológicos, como os computadores e tablets, também emitem radiação e por isso, também se aplica a mesma regra.
EVITA CHAMADAS COM BAIXA REDE
Significa
que
o
telemóvel
tem
de
se
esforçar
mais
para
transmitir
o
seu
sinal
para
a
torre,
por
exemplo
sítios
fechados.
Tenta
fazer
e
receber
chamadas
quando
tiveres
um
sinal
forte.
Existem
investigações
que
mostram
a
exposição
à
radiação
aumenta
dramaticamente,
quando
os
sinais
do telemóvel são fracos.
MODO DE VOO / OFFLINE
Sempre
que
puderes
coloca
o
telemóvel
offline,
o
teu
corpo
agradece.
Podes
aproveitar
para
ter
aplicações
que
não
necessitem
de
Internet
e
tirar fotos no exterior, junto da Natureza, por exemplo.
LIMITE À NOITE
Estabeleça
uma
hora
de
corte
nocturno,
e
não
deixe
os
seus
filhos
levarem
o
telemóvel
para
a
cama.
Isto
não
só
diminuirá
a
sua
exposição
aos
campos electromagnéticos, mas também não prejudica o seu sono. Eles nunca devem dormir com o telemóvel debaixo da almofada.
LEMBRA-TE DO ROUTER
Os
routers
Wi-Fi
também
emitem
radiação.
Certifica-te
de
localizar
o
router
da
tua
casa
longe
de
onde
as
crianças
passam
o
tempo,
e
longe
dos
seus
quartos.
Alguns
especialistas
sugerem
desligar
o
router
durante
a
noite
para
minimizar
os
campos
electromagnéticos
e,
nós
concordamos
totalmente, é um gasto de energia desnecessário, além de passar as radiações.
CRIE UM ESPAÇO SEPARADO PARA O TEU ROUTER WIFI
É importante que não estejas no teu quarto ou mesmo ao lado da tua secretária,no escritório.
DESLIGA O WIFI
Sempre que estiveres com o telemóvel sem utilidade desliga a internet, poupas a tua saúde e a bateria do teu telemóvel.
O NOSSO FALSO AMIGO BLUETOOTH
O
Bluetooth
também
transmite
CEM,
embora
a
níveis
mais
baixos
em
comparação
com
os
telemóveis.
Se
os
teus
filhos
tiverem
dispositivos
com
Bluetooth, ensine-os a tirar os auriculares quando não estiverem a usar.